30 de dezembro de 2013

Ano novo, de novo.

Fazer promessas, receitas, pedidos, qualquer coisa que faça com que tudo dê certo do próximo ano. Escolher a cor certa pra passar o réveillon, usar roupa nova, comer lentilha, semente de romã, dar 7 pulinhos. Todos desesperados pra que no ano novo, tudo seja, de fato, novo. Mas, sinto informar, está errado. Quem pode mudar algo é você. Quem decide como você vai ser ano que vem, são suas atitudes. É o seu modo de agir diante das dificuldades, e facilidades, que mudam a sua vida. Então, não queira que o ano novo seja diferente. Simplesmente… seja diferente. As coisas vão mudar.

11 de agosto de 2013

Sou estranha

Tá, eu sou estranha, e daí? Só não acho que todo mundo deva seguir o mesmo roteiro. Não é obrigatório trabalhar pra poder ser alguém independente, isso suas atitudes mostram. Não é necessário sair todo final de semana para poder ser feliz, na verdade não é preciso sair de casa pra ser feliz. Cada um se diverte da sua maneira. Eu não preciso ficar com alguém pra ter certeza de quem eu sou, muito menos pra me aceitar do jeito que eu sou. Ninguém precisa seguir o estilo de vida imposto pela sociedade, que é mais ou menos isso: “Saia todo dia pra todos poderem ver o quanto você é feliz, beba, fale quantos palavrões sejam necessários para mostrar que não se importa com nada, beije um aqui e outro ali porque você tem que aproveitar enquanto é jovem. Agora você já aproveitou, então encontre um namorado que seja do jeito que você sempre quis. Vocês terminaram? Então supera, está na hora de encontrar outro, o seu ex nem era tão bom assim. Agora você está ficando velha, precisa casar logo ou então ficará solteira pro resto da vida. Casou? Então tenha filhos, e trabalhe o resto da vida pra poder pagar as contas. Quando você achar que seu casamento está ruim, ache outro marido. A vida é assim.” E se eu não quiser isso pra mim? Eu sou errada? E daí se eu prefiro ficar deitada na minha cama com meu computador o dia inteiro à sair e encontrar pessoas estúpidas e vazias? E daí se eu prefiro assistir à um filme em casa do que ir pra festas? E daí se eu não quero ficar, e nem namorar, com alguém? E daí? Esse é o meu jeito. E daí que eu sou dramática e vivo reclamando da minha vida? A vida é minha, se eu quiser, eu reclamo. Não gosta? Só lamento, eu fico melhor sozinha. Eu prefiro o meu quarto, o meu mundo, aqui dentro ninguém me julga, nem fala que estou vivendo do jeito errado. Não existe jeito pra se viver. Eu também não preciso conhecer gente nova, já conheço muita gente, gente até demais. E, e daí se eu gosto de escrever, e prefiro isso à qualquer outra coisa no mundo? Mas… sabe qual é a droga nisso tudo? É que mesmo querendo ficar em silêncio, a minha cabeça é um turbilhão de pensamentos, de oportunidades, de dúvidas, e tudo isso faz mais barulho do que um estádio lotado na final da copa do mundo. Eu detesto isso de querer fazer tudo certo, e tudo do meu jeito. A verdade é que ao mesmo tempo em que quero ser assim pro resto da minha vida, eu faria qualquer coisa pra ser diferente. E esse é um dos meus mais cruéis paradigmas. Talvez algum dia eu mude. Sei lá, quem sabe né? Mas agora, nesse momento, eu sou assim. E talvez eu não seja mais a mesma pessoa que começou a escrever este texto, provavelmente eu já mudei de ideia várias vezes. Só que se isso não for permitido na visão de mundo que a maioria das pessoas tem, eu não posso fazer nada. Na verdade, posso fazer três coisas: lamentar, ignorar e esquecer. Se não suporta o meu temperamento difícil, ou não concorda com o que eu faço, simplesmente saia da minha vida. Assim, fácil. Ninguém me aguenta por muito tempo, você não seria a primeira pessoa.

7 de julho de 2013

Tão idiota essa história de amor...

É tão tosco isso. Idiotice precisar de alguém. Idiotice ficar pensando numa pessoa e no que ela pode estar fazendo, ou então, e mais estupido ainda, onde e com quem ela está. A verdade é que é estupidez toda essa história de amor. Você gosta, ama, fala, demonstra, não consegue viver sem. E um dia um dos dois acorda e decide que não quer mais aquilo. Então o outro se desespera, sofre o que não merece. Jura que nunca vai esquecer, e adivinha… um dia esquece. Até que aparece outra pessoa e dá continuidade à esse ciclo sem fim. Tão passageiro, tão repetitivo, tão viciante, tão besta, tão tosco, tão burro, tão eu.

29 de junho de 2013

Valorize para não perder

É fácil demais falar “valorize para não perder" e continuar não valorizando quem te quer bem. Tuas palavras não condizem com teus atos. Por mais que essa frase seja inútil perto da tua indiferença, ela faz todo sentido. Pode demorar 1 dia, 1 semana, 1 mês, 1 ano, ou até 1 década. Mas quem não valoriza, perde.

12 de junho de 2013

Dia dos namorados

É engraçado isso de dia dos namorados. Todo mundo que tem namorado falando disso. Todo mundo que não tem namorado deprimido. Quem tem, tá preocupado com o presente e o dinheiro que vai gastar. Quem não tem, procura, nem que seja só pra mudar o status do facebook. Mas, que diferença faz o tão mencionado “dia dos namorados”? É só uma data comercial, em todos as vitrinas está escrita a seguinte frase - “demonstre o amor que você sente, compre aqui o presente de dia das namorados”. Mas ser namorado é muito mais do que comprar o presente mais caro de todos, vai muito além de mudar status no facebook, vai muito além de usar uma aliança na primeira semana de namoro. O que ninguém entende é que o que importa de verdade é gostar de alguém, e ser feliz por estar com essa pessoa, confiar nela, e só. Presente? Status no facebook? Fotos juntos? Aliança? É só um bônus.

30 de maio de 2013

Ninguém muda por mim

Ninguém mudou por mim, nunca. Digo, todo mundo já mudou alguém, mas eu não. Eu sempre aceitei as pessoas como são, nunca quis mudar. E também não acho que alguém vá mudar por mim. Chega a ser frustante isso.

6 de abril de 2013

O mesmo sofrimento de sempre

O que falta eu sentir? O que falta eu ler pra ver que acabou? O que eu preciso sofrer pra saber que não adianta mais tentar? Eu sempre tento, eu sempre me decepciono e acabo sofrendo o que eu não mereço.

5 de abril de 2013

Ver você sorrir

Olhei em seus olhos e então senti a melhor coisa que alguém poderia sentir. Você na minha frente, sorrindo. Existe visão melhor que essa? Uma pessoa normal acharia que foi só uma conversa normal, até porque não foi dito nada demais. Mas pra mim significou demais, simplesmente pelo fato de você ser o pronunciados das palavras. Você deve ter piscado os olhos umas 150 vezes enquanto conversávamos, e eu fiquei reparando em seus cílios. Confesso que fiquei distraída, mas lembro de tudo o que foi dito Certamente ver você sorrir está entre as minhas coisas favoritas. Só me desaponta o fato de eu não conseguir falar tudo o que eu quero. É que eu fico planejando palavras e atos, mas quando olho pra você esqueço tudo, não tenho certeza de nada, sou só mais uma apaixonada entre todos.

29 de março de 2013

Gostei de você

Já era gostar antes de ser. Eu gostei de ti quando eu te via quieto, olhando para o nada. Eu gostei quando te via sozinho e pensava “ele deve ser legal”. Eu gostei quando eu não sabia nada sobre ti. Eu gostei quando ouvi a primeira palavra. Eu gostei quando pedi o primeiro favor. Eu gostei quando fiquei com ciúmes por causa de um sorriso seu para alguém. Eu gostei quando ouvi uma frase que não gostei e fiquei irritada. Eu gostei e agora eu gosto mais.

Se afastar das pessoas

Só que em alguma parte do caminho tu volta a falar com a pessoa e acha que ela mudou. Só que ela não mudou, e então começa tudo de novo. É um ciclo vicioso. Tu acaba achando que precisa disso pra viver, mas não precisa.