Eu gostava das tuas atitudes infantis e inúteis que sempre me faziam sofrer, eu gostava dos teus gestos invisíveis que só eu conseguia ver. Eu gostava de tudo o que eu odiava em ti, e eu sei que isso é complexo demais pra tua cabeça entender, e quase que impossivelmente eu gostava da tua burrice também. Mas só agora eu percebi que não gostava do teu jeito sério, e nem de todos o seus atos conservadores. Eu nunca gostei das tuas palavras, talvez eu até gostasse, mas nunca me agradou o modo como as pronunciou. E agora, não importa se eu gostava ou não, são coisas que passaram, e coisas que não voltam. Pelo menos eu gostava.
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